domingo, 17 de maio de 2015

resenha do livro "Doctor Who - A Mortalha da Lamentação"



autor - Tommy Donbavand
editora - Suma de Letras
176 páginas, brochura, português
preço sugerido - R$24,90


         Com essa resenha eu estou um pouco nervosa porque como amo Doctor Who a pressão é grande e eu não quero fazer feio para os fãs. Apesar de já terem lançado outros livros da série, confesso que este é o primeiro que eu li, e digo: foi o melhor livro do ano até agora! Sabia que não me arrependeria, justamente porque eu amo a série e o Matt Smith foi um dos meus Doutores preferidos.          O meu principal receio com relação a ler qualquer livro relacionado a série foi o pensamento (que imagino que deva ter passado pela cabeça de alguns fãs) de o livro acabar estragando o personagem que amamos ou a história ser totalmente "nada a ver" com a série, só pegar o personagem e inserir em uma história totalmente sem nexo, por exemplo. Mas meu medo se dissipou na primeira página.
         Sabe aquela sensação de nostalgia boa? Quando você se recorda de algo de sua infância, do tempo em que você era feliz (não, eu não sou tão velha assim, o décimo primeiro Doutor saiu só ano passado, mas sim, assistir Doctor Who me deixava, entre outros sentimentos, feliz, como poucas séries conseguem, isso se levar em consideração o fato que eu assisto muitas séries por semestre - ênfase no muitas!). O autor é fã declarado da série, e só podia ser, pois ele escreveu com uma paixão que só se vê em poucos autores hoje em dia. Me emociono ao lembrar do livro e recordar do excelente trabalho que o Matt Smith fez com o personagem. 
         No livro há várias referências a arcos exibidos anteriormente na série e a outros personagens marcantes, desde os regulares até os que, mesmo aparecendo em um único episódio, marcaram a vida do Doutor (saudades Astrid). Como o próprio Doutor disse uma vez que "nunca, em toda a sua existência, eu nunca conheci alguém que não fosse importante". E é isso que eu mais gosto nele, ele pega ao pé da letra a definição de "super-herói". E nessa história tem justamente isso, pessoas comuns cruzam o caminho dele e acabam salvando o dia e o mundo junto com ele e a Clara. Todos eles provaram seu valor na história, nenhum personagem passou de insignificante na história. 
        Minha intenção aqui é falar sobre esse livro especificamente, todas as impressões que eu tive dele, pois se eu falar sobre o personagem em si, o post ficaria enorme, pois há mais de 50 anos de histórias para contar. 
        Como os fãs devem saber, o "Doutor" é um viajante do tempo e do espaço, cuja nave espacial é uma TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space) em formato de cabine telefônica azul do estilo anos 60 e que sempre viaja acompanhado, geralmente de um humano, sua espécie preferida em viagens - não que ele não tenha viajado com outros extraterrestres, mas a Terra é seu planeta preferido. Nesta história, ele viaja com a sua atual companheira Clara Oswald e por coincidência, ou pela força da vontade da TARDIS, eles foram parar nos EUA em 23 de novembro de 1963, logo após o assassinato do presidente Kennedy. A missão do Doutor é descobrir qual entidade ou extraterrestre está manipulando a mente das pessoas para que elas vejam imagens de entes queridos que já morreram e essas imagens entram na mente das pessoas, fazendo-as entrarem em desespero e morrerem, e o pior é que essas "mortalhas" estão se espalhando cada vez mais rápido e pelo mundo inteiro. Para derrotá-las, o Doutor contará com a ajuda de um policial, uma repórter e uma turma de palhaços, mas ainda assim ele terá que ser muito forte, pois em se tratando de perder as pessoas que ama, o Doutor é expert nisso, ou seja, prato cheio para as mortalhas. Será que ele vai conseguir, mesmo contando com ajuda? 
        Excelente leitura para um fim de tarde, pois ele é bem fininho, e de quebra ainda mata a saudade de um dos melhores Doutores na minha opinião. Super recomendo!
                       Até logo! 

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